FIESP aponta aumento na confiança do Agronegócio
A visão dos investidores para a riqueza produzida no campo é positiva. É o que afirma a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a CropLife Brasil, através do Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro). O marcador econômico aumentou no segundo trimestre de 2021, atingindo 119,9 pontos, 2,4 pontos acima do levantamento anterior. Sempre que o índice tem resultado superior a 100 pontos é sinal de otimismo.
As sucessivas revisões positivas para o crescimento do PIB brasileiro em 2021, que saltaram de 3,17% no início de abril para 5,05% no fim de junho, tiveram enorme repercussão na composição do IC Agro. “O recuo da taxa de câmbio no trimestre também melhorou a situação das empresas com custos em dólar, como é o caso de diversos segmentos de insumos agropecuários”, aponta Paulo Betancourt, diretor do Departamento do Agronegócio da Fiesp.
As indústrias retomaram o entusiasmo, após dois trimestres anteriores com a confiança abalada pela deterioração das perspectivas econômicas. As empresas, parte das engrenagens que movem a agropecuária, tiveram um aumento de confiança de 7,8. Essa melhora da confiança vale tanto para as empresas situadas na chamada pré-porteira (indústrias de insumos agropecuários) quanto nas que se encontram no pós-porteira (como as que compõem os setores de alimentos e de logística).
As indústrias de insumos agropecuários também apontam um bom ânimo, com 117,1 pontos, 9,2 pontos acima do registrado no trimestre anterior. A razão foi a alta das vendas de insumos agrícolas para atender produções já de 2022. “Aqueles que puderam fecharam o segundo trimestre deste ano antecipando compras em relação ao mesmo período dos anos anteriores. O objetivo foi amenizar o impacto das recentes altas nos preços de fertilizantes e defensivos”, afirma Christian Lohbauer, presidente executivo da Croplife Brasil.
Já a indústria depois da porteira teve alta na confiança de 7,2 pontos, para 119,1 pontos. O resultado foi impactado pela redução dos preços dos grãos, o que diminuiu a pressão sobre os custos dos frigoríficos. A manutenção do ritmo das exportações trouxe receitas 28% maiores no segundo trimestre deste ano em relação ao idêntico período de 2020.
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