Exportações de carne ultrapassam 200 toneladas em agosto
A venda de carne bovina registrou um aumento em agosto. Foram 11% a mais na comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando 211.850 toneladas. As receitas também apontaram uma variação positiva de 0,56%, num resultado de US$ 1,175 bilhão. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, e a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) aponta que, pela primeira vez na história o Brasil, ultrapassou a barreira das 200 mil toneladas exportadas num único mês.
A razão do aumento das exportações foi uma diminuição da oferta no mercado internacional. A Argentina reduziu suas vendas devido à política econômica local para o combate à inflação. Já a Austrália procura recuperar seus rebanhos após sucessivas perdas causadas por secas e enchentes. Em um balanço sobre o mercado global, a Abrafrigo aponta que 88 países aumentaram suas importações enquanto outros 75 reduziram suas compras.
O total de exportação de carne nos oito primeiros meses deste ano foi 1% menor do que no mesmo período em 2020, com 1,283 milhão de toneladas. No entanto, a receita foi 15% maior, que totalizou US$ 6,26 bilhões. O principal comprador ao longo do ano foi a China, responsável por 59% da receita e volume exportado. Em julho, o gigante asiático havia comprado 100.962 toneladas da carne bovina in natura e processada brasileira.
Na segunda colocação, entre os maiores importadores da carne brasileira, estão os EUA, com volume de 66.467 toneladas, um aumento de 92,7% em relação ao ano passado. O Chile é o terceiro, com aquisições de 62.621 toneladas, um incremento de 24,4%. Em quarto lugar, o Egito reduziu 54,9%, num total de 35.495 toneladas. As Filipinas ocupam o quinto lugar, com 35.495 toneladas, um aumento de 38,3%. Os Emirados Árabes ficaram com o sexto lugar, com importações de 29.056 toneladas, alta de 13,5%.
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