Setembro terá volume de chuvas abaixo do desejado
As tão esperadas chuvas em setembro ainda não devem aparecer no volume desejado pelos produtores rurais. Há a expectativa de atraso do regime do fenômeno meteorológico, mas não tão grave quanto o mesmo período no ano passado, quando havia efeitos da La Niña. O Instituto Somar prevê que o fenômeno – que provoca a diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental – deva aparecer no decorrer da primavera, mas sem grande intensidade e menos duradouro que em 2020.
A chuva necessária para a produção agrícola vai demorar a se espalhar pelo Sudeste e Centro-Oeste. Ainda assim, o retorno da precipitação será mais precoce que no ano passado, já no início de outubro. O mês de setembro ainda será quente e com pouca chuva. Com isso, a maior parte das áreas produtoras permanecerá no aguardo de chuva mais intensa. Na região Sul, a chuva será mais frequente e intensa, com exceção do norte do Paraná.
Ainda são esperadas duas ondas de frio. A primeira deve ocorrer na segunda semana com a chegada de uma nova frente fria, que será seguida de uma massa de ar de origem polar. As temperaturas vão ficar mais baixas apenas entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A segunda onda de frio está prevista para o dia 20 de setembro.
No dia 22 de setembro, às 16h21, se inicia a primavera com chuvas fortes em grande parte do país. Os maiores volumes serão no Sudeste e no Centro-Oeste, possivelmente em quantidades acima da média principalmente. A frequência, no entanto, será irregular ao longo do mês. Nas áreas mais ao norte do Nordeste, o predomínio é de sol e tempo seco. No Sul, apenas o Paraná e Santa Catarina terão chuvas frequentes e regulares.
Quer receber as melhores oportunidades de negócios e as principais ofertas de animais? Clique aqui e se inscreva!
Comentários: