Congresso discute transporte de produção agropecuária nacional
O custo e prazos dos transportes da produção do agronegócio brasileiro estão na mira da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) do Congresso Nacional. A escassez de contêineres e navios para o translado de mercadorias tem complicado a vida dos produtores rurais. Presidente do grupo parlamentar, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR) defende a criação de um plano mínimo de contingência nos portos brasileiros por parte do Governo Federal. “Um contêiner, em média, custava U$ 2 mil para chegar à Europa. Hoje temos casos de produtores pagando até U$ 15 mil”, comparou Souza.
Membros do Ministério da Economia e do Ministério da Infraestrutura já estão envolvidos na empreitada e está marcada para novembro uma reunião com os armadores. Uma resposta ágil é esperada para evitar maiores perdas de oportunidades de mercado devido à demora dos envios, motivada pela demanda crescente de grandes exportadores, como Ásia, EUA e Europa.
Outro tema que está na sendo tratado pela FPA é o aumento do custo de produção nos últimos meses. A preocupação do grupo de parlamentares é com o impacto que os preços estão atingindo o consumidor final. O presidente da frente acredita que a solução para o problema está entre o produtor e o consumidor. “Isso será pauta prioritária da FPA daqui para a frente. Vamos buscar uma fórmula junto ao governo para que possamos reduzir os custos na produção agrícola e entregar ao cidadão um produto mais em conta”, pontuou.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
O Marco Legal das Ferrovias (PLS 261/2018), aprovado no último dia 5, no Senado Federal, também é motivo de expectativa por parte dos parlamentares. O regramento estabelece uma nova ordem para as linhas construídas ou adquiridas pela iniciativa privada através de outorgas de autorização, além de dispor sobre a autorregulação ferroviária e a segurança do trânsito e do transporte ferroviários. O intuito é oferecer ritos mais simplificados para investidores interessados em participar do esforço de ampliação e modernização da malha ferroviária. “A logística é algo importantíssimo. Onde temos ferrovias a tonelada de soja chega ao porto com uma diferença de R$ 40 a R$ 50 reais por tonelada”, explica Sérgio Souza.
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