Agronegócio cria 195 mil empregos entre janeiro e setembro
O agronegócio brasileiro deu uma resposta positiva frente à crise econômica que se aprofundou durante a pandemia da Covid-19. Segundo análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia, o setor chegou a setembro com um saldo positivo, em 2021, de 194.990 novos postos de trabalho. O resultado representa 8% do total de empregos com carteira assinada no país, que foi de 2.559.594.
Somente na criação de gado de corte foram 1.283 vagas. Das lavouras, os resultados também foram muito expressivos: cana-de-açúcar (4.896), cultivo de soja (2.857), cultivo de uva (2.567), criação de bovinos para corte (1.283) e cultivo de melão (1.175).
Em um comunicado público, a CNA ressalta que a agropecuária manteve o ritmo de criação de empregos em relação ao acumulado de janeiro a setembro do ano passado, quando gerou 104.410 novas vagas, enquanto setores como serviços e comércio, nos nove primeiros meses de 2020, acumulavam perdas de 382.242 e 307.444 postos, respectivamente.
Em setembro, a agropecuária registrou criação líquida de 9.084 vagas, com destaque para a região Nordeste, que gerou 11.059 empregos. O Norte e o Centro-Oeste também tiveram saldo positivo de 1.075 e 466 vagas, respectivamente. Pernambuco foi o estado com maior geração de empregos no setor, com criação de 5.957 novas vagas, seguido por Rio Grande do Norte (1.634), Sergipe (1.589) e Alagoas (1.105).
Quer receber as melhores oportunidades de negócios e as principais ofertas de animais? Clique aqui e se inscreva!
Comentários: