União Eurasiática aumenta cotas de importação da carne brasileira
O mercado brasileiro de proteína animal tem boa notícia para os exportadores. A União Econômica Eurasiática (UEA) – composta por Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão – decidiu ampliar as contas de importação com tarifa zero de carne bovina e suína destinadas ao processamento. As novas cotas de importação constam na Decisão 116/2021 da União Eurasiática. Somente a Rússia, em 2022, liberou um volume de 200 mil toneladas para cortes bovinos. A medida ainda prevê cotas que totalizam 38,5 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, divididas em 5 mil para a Armênia, 21 mil para o Cazaquistão, 5 mil para o Quirguistão e 7,5 mil para Belarus.
A decisão foi um dos frutos da visita da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, que foi à capital russa em novembro. Desde a ocasião, o governo de Moscou também aprovou a retomada da habilitação de um total de 16 plantas frigoríficas brasileiras, instaladas em oito estados (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). Desse total, sete são de carne bovina; oito de carne suína e uma de suína e aves.
O Brasil estava com as vendas suspensas desde 2017 devido à suposta detecção de ractopamina em produtos oriundos do país. No ano seguinte, o mercado foi reaberto, mas com restrições, permitindo apenas poucos estabelecimentos habilitados. No último dia 25, haviam sido retiradas as restrições a outras 12 plantas brasileiras de carne bovina, suína e de aves. Com a retomada das exportações desses frigoríficos, o Brasil passa hoje a ter habilitados para o mercado russo 19 estabelecimentos de carne bovina, 14 de carne suína e 29 de carne de aves, além de 26 de lácteos.
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