Alta da arroba do boi é resposta ideal para aumento dos insumos
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê que, em 2022, o país tenha uma safra recorde de grãos – com 289 milhões de toneladas, 14% a mais que a safra deste ano. No entanto, os custos de produção serão mais altos, devido a um aumento de insumos. Por essa razão, cabe aos pecuaristas a busca da valorização da arroba do boi gordo, para garantir um desempenho positivo na produção da carne bovina.
Segundo a projeção da CNA, o volume da proteína brasileira produzida deve ser de 9,5 milhões de toneladas, valor que vai ao encontro com a própria estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O órgão norte-americano prevê que a produção de carne bovina brasileira atinja 9,7 milhões de toneladas em 2022, o que resultaria num crescimento de 2,1% ante 2021.
O valor da arroba é fundamental diante dos altos custos, em especial aos da compra de animais de reposição. Apesar do cenário adverso, a pecuária nacional se mantém mais competitiva em comparação aos principais concorrentes na produção de carne bovina. Enquanto a arroba no Brasil é avaliada numa média de US$ 55, na Argentina está em US$ 64,95; nos Estados Unidos, em US$ 67,95; e na Austrália, US$ 108,75.
Os especialistas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil acreditam que a China retorne brevemente a compra de carne bovina nacional, em especial, por causa da queda nos estoques do rebanho de suínos, projetada para o ano que vem.
O departamento de agricultura americano acredita, inclusive, que os chineses devem aumentar suas importações em todas as proteínas de origem animal. E o maior crescimento esperado para 2022 é justamente de carne bovina. É esperada a importação de 3,25 milhões de toneladas de proteína vermelha, um possível crescimento de 8,3% em comparação com 2021.
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