Demanda de carne deve seguir aquecida, afirma banco holandês
O banco holandês Rabobank apontou que a demanda global por carne bovina deve seguir firme e com preços aquecidos. O resultado foi apresentado em um relatório sobre o primeiro trimestre deste ano e aponta a oferta limitada como o principal fator para o cenário. A instituição mostra, no entanto, que as pressões de custo seguem influenciando e impactando a cadeia de fornecimento de suprimentos do setor.
A análise destaca que, nos últimos dois anos, os movimentos dos preços da carne bovina no varejo foram impulsionados em grande parte pela forte demanda do consumidor e alguns choques de oferta. Os preços do varejo da carne bovina nos EUA durante o quarto trimestre de 2021 foram 23% maiores do que a média de cinco anos. Na China, ficaram 24% acima da média de cinco anos. A baixa oferta criou um desequilíbrio no mercado e, como resultado, os preços subiram.
Apesar da baixa demanda doméstica brasileira, o Rabobank acredita que os preços da carne bovina devem continuar altos. Além disso, o país teve seu maior mês em valor e volume de exportação de carne bovina em janeiro, depois que a China retomou as exportações após a suspensão no quarto trimestre de 2021. A potência asiática, segundo o banco, deve continuar com uma demanda forte de importação de carne bovina em 2022.
As crescentes pressões inflacionárias continuam a impactar a cadeia de fornecimento. Segundo o banco, os aumentos de custos serão permanentes e precisarão ser acomodados na cadeia de suprimentos. Outros são mais cíclicos e, com o tempo, há a expectativa de que diminuam e seja possível ver algum alívio desses custos até 2022.
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