Agronegócio brasileiro ganhou 200 novos mercados desde 2019
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou um balanço de seu trabalho que aponta a abertura de 200 novos mercados para os produtos do agronegócio brasileiro desde janeiro de 2019. O total foi alcançado com a inclusão do Canadá como comprador de carnes bovina e suína. A pecuária e a produção de sementes foram as que mais ganharam novos clientes – 24, cada. Seguido de 22 para animais vivos e 19 para produtos de aves. O resultado aponta ainda que o Brasil é o quarto maior produtor mundial de grãos (arroz, cevada, soja, milho e trigo), atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia. Nossas plantações são responsáveis por 7,8% da produção total mundial e por tornar o Brasil o segundo maior exportador de grãos do planeta, com 19%, alcançando US$ 37 bilhões em 2020.
O ministério afirma, no entanto, que a abertura de mercado não significa a ampliação imediata do comércio. Há um trabalho de preparação do produtor e do exportador para atender às demandas de cada um desses novos clientes, além do desenvolvimento de atividades de promoção comercial e de divulgação. Somente em 2022, já foram abertos 15 novos mercados. Outros 77 foram registrados em 2021 e 74, em 2020. Em 2019, 35 mercados entraram para a lista de exportação do Brasil.
O resultado foi possível graças a negociações bilaterais que culminaram no acordo dos parâmetros de sanidade a serem atestados e do certificado correspondente, sanitário, fitossanitário ou veterinário, que passará a ser aceito pelo país importador nos pontos de entrada da mercadoria. Os países com mercados abertos para os produtos do agronegócio brasileiro somam 51, sendo 24 asiáticos, 18 americanos, oito africanos e um da Oceania.
A participação diplomática tem sido fundamental nos novos negócios. Segundo o ministério, dos 201 mercados internacionais abertos, 63% estão em países com representação dos adidos agrícolas. São eles que negociam o acesso aos países estrangeiros, promovem a comercialização de produtos, monitoram a legislação do local de importação para que todos os critérios sanitários e fitossanitários sejam atendidos, além de intervir junto aos governos brasileiro e local caso haja algum entrave comercial.
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