O documento foi elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e entregue ao Ministério da Agricultura (Mapa) e para a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A proposta, que teve a contribuição das federações estaduais de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, entidades setoriais e produtores das cinco regiões do País, tem 10 itens para a próxima safra.

O principal pedido é de mais recursos, para ampliar a produção. A proposta é incrementar com R$ 21,8 bilhões para equalização de juros; garantindo uma taxas de juros abaixo de dois dígitos; redução do percentual de recolhimento compulsório sobre depósitos de poupança; elevação da exigibilidade de recursos dos depósitos à vista (30%), poupança rural (64%) e Letra de Crédito do Agronegócio (50%) e regulamentação do Fundo de Catástrofe.

Para completar a lista de 10 pontos prioritários, a CNA propõe ainda R$ 1,5 bilhão de orçamento para o seguro rural em 2022 e R$ 2 bilhões em 2023; além disso quer regulação prudencial sobre a carteira de crédito; adequação de custos administrativos e tributários das instituições financeiras; aprimoramento das análises de riscos dos produtores; cumprimento do cronograma de aplicação dos programas de investimento.

A confederação acredita que os números estão dentro das possibilidade do governo, e tem como garantia o incremento na produção, o que faria que o investimento se pagasse em resultado para toda sociedade, com produção, melhora no PIB, empregos e acesso a alimentos para toda população.

Somente com a equalização dos juros, o investimento do governo passaria R$ 13 bilhões do Plano passado para R$ 21,8 bilhões, valor que estaria no orçamento para a subvenção das operações de crédito. O aumento é de 67,8% em relação à safra 2021/2022, com um incremento de R$ 8,8 bilhões, que traria benefícios no curto e no longo prazo à economia e à população.

Fonte: Ascom CNA

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