Agronegócio vai erradicar a fome no mundo
São muitas as variáveis quando o assunto é o momento econômico, vivemos situações complexas como a guerra e ainda as consequências da pandemia da Covid-19. Mas em meio momento sensível, também temos a perspectiva do agronegócio. Esta foi a discussão do Fórum do Dia Mundial da Alimentação que aconteceu no último dia 17.
Segundo o representante adjunto da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, Gustavo Chianca, “A agricultura é parte para a resolução do problema de agravamento da fome do mundo, pois ela traz o básico à população global, que é o alimento saudável”.
Já o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o setor tem priorizado essa questão, e produzido alimentos nutritivos e com qualidade, de forma sustentável, competitiva e com boa governança.
“O fortalecimento de sistemas agroalimentares eficientes e resilientes e com sustentabilidade é fundamental para atender a demanda global. É necessário ampliar o diálogo e a integração dentro e fora do país”.
Roberto Rodrigues, que coordena o Centro de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro), ponderou que a perda de representatividade das organizações mundiais contribuiu para que medidas protecionistas ganhassem força na geopolítica global. Segundo ele o mundo está caminhando para uma nova bipolaridade global, com o ocidente rico, mas sem liderança, e a China comandando o bloco asiático. E, o Brasil, uma país ocidental dependente da China, tem uma oportunidade fora do comum para servir ao mundo inteiro.
A questão do protagonismo do setor também foi levantada por Alexandre Berndt, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sudeste, ele lembrou que o ambiente tropical tem uma pujança de produção, que foi desenvolvida a partir da ciência e da tecnologia, ao longo dos anos, o que fez com que o país se tornasse pioneiro e protagonista nessa área.
O Fórum do Dia Mundial da Alimentação trouxe ainda o debate de temas relacionados ao empreendedorismo dos produtores rurais brasileiros, a liderança feminina no setor, a inclusão de pequenos e médios produtores no mercado, a sucessão familiar e a entrada de jovens nessa área, a importância do cooperativismo e a pecuária sustentável.
O evento foi promovido pelo Canal Terraviva, com o apoio de dez entidades do agronegócio
Fonte: Ascom ABAG
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