Caracu: prova de ganho de peso identifica animais superiores.
Com experiência e excelência, o Centro Avançado de Pesquisa de Bovinos de Corte de do Instituto de Zootecnia- Unidade Sertãozinho (IZ-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo finalizou, este mês, a 73ª Prova de Ganho de Peso (PGP) da raça Caracu.
O Brasil é um dos maiores produtores de bovinos de corte do mundo, mas para continuar liderando o comércio internacional precisa estar de acordo com as exigências do consumidor principalmente em relação a Sustentabilidade Ambiental. A PGP tem como propósito identificar animais geneticamente superiores para características de crescimento de interesse econômico.
De acordo com Joslaine Cyrillo, pesquisadora do IZ e especialista em melhoramento genético animal, a parceria de mais de três décadas entre o Instituto, pecuaristas e a Associação Brasileira de Criadores da raça Caracu (ABCC) resultou em avanços genéticos para raça. No último mês foi concluída a avaliação de 63 animais machos, pertencentes a seis diferentes criatórios de diversas regiões do país. “As características avaliadas foram: Ganho médio diário, altura na garupa, perímetro torácico e perímetro escrotal, além de carcaça por ultrassonografia com avaliação de área de olho de lombo, espessura de gordura na costela e espessura de gordura da garupa”, explica.
As provas de ganho de peso do IZ seguem o protocolo técnico que preconiza o teste com duração total de 168 dias, sendo 56 iniciais de adaptação e 112 de avaliação de ganho de peso.
Para Cyrillo, os resultados deste ano foram muitos bons. “A média do ganho médio, no período da prova, foi de 1,083 kg/dia, mas identificamos animais que ganharam até 1,625 kg/dia, confirmando o grande potencial para ganho de peso da raça Caracu”, ressalta.
Cyrillo esclarece que os testes realizados ainda permitem a identificação de animais com elementos adicionais de interesse econômico. “Esses bovinos serão os futuros reprodutores da raça e contribuirão para o aumento da produtividade e sustentabilidade dos plantéis, além de fomentarem a aprendizagem científica sobre os atributos dessa raça”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Imprensa – SAA de São Paulo
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