O mercado mundial de drones está em ascensão e não dá sinais de desaceleração. De acordo com a pesquisa “Drone Market Report 2021-2026”, publicada pela Drone Industry Insights, o setor global deve atingir US$ 41,3 bilhões em 2026. A agricultura é um dos segmentos apontados pelo estudo que vai alavancar o uso dessa tecnologia.

Segundo o estudo, o mercado alcançava R$ 26,3 bilhões em 2021, o crescimento anual, conforme a projeção, é de 9,4%. Os negócios são divididos em três setores: serviços, hardware e software. É dentro de serviços (com projeção de representar 79,3% do mercado em 2026), que a agricultura se encaixa.

A atividade comercial é a terceira melhor colocada no uso de drones, após os serviços de energia e construção. O equipamento oferece uma série de aplicações no agro, com monitoramento de culturas, detecção precoce de pragas e aplicação mais precisa de fertilizantes.

Especialistas apontam que, entre os benefícios da implementação do drone no campo estão: redução de custos operacionais, aumento da produtividade, promoção de uma agricultura mais sustentável. Além disso, quando equipados com câmeras de alta resolução e sensores, os dispositivos permitem que os agricultores realizem análises detalhadas do solo e das plantas, identificando problemas em estágios iniciais.

A escolha dos drones depende das características técnicas e das necessidades de operações agrícolas. Os principais tipos utilizados são os drones de asa fixa e os multirotores. Os drones de asa fixa se destacam pela autonomia de voo e capacidade de carregar sensores maiores, além de câmeras compactas, ideal para cobrir grandes áreas de cultivo em menos tempo. Por outro lado, os drones multirotores são valorizados pela alta estabilidade e facilidade de operação, sendo úteis para tarefas que exigem precisão, como a inspeção de culturas, a aplicação localizada de insumos e a detecção de pragas e doenças.