Mosca-dos-chifres exige atenção redobrada na temporada de chuvas
Com a chegada do período das águas, o cenário no campo muda: o verde volta a dominar as pastagens, mas junto com o calor e a umidade surge um dos maiores desafios da pecuária brasileira — a mosca-dos-chifres (Haematobia irritans). Considerada um dos principais parasitas que atacam o gado no país, ela provoca perdas econômicas estimadas em mais de US$ 2,5 bilhões por ano, afetando diretamente o ganho de peso, a produção de leite e o bem-estar dos animais.
Durante o período chuvoso, as condições ambientais se tornam ideais para a reprodução da praga, que se multiplica rapidamente e pode causar prejuízos expressivos em pouco tempo. Estudos indicam que bovinos infestados podem ganhar até 20 quilos a menos em apenas 150 dias, o que, multiplicado pela escala do rebanho nacional, representa impacto significativo na produtividade. Por isso, especialistas reforçam que o manejo preventivo é a forma mais eficiente de controle, reduzindo a infestação antes que ela atinja níveis críticos.

A aplicação de soluções de longa duração tem se mostrado uma aliada importante nesse processo. Brincos de alta performance oferecem proteção contínua desde o início da estação chuvosa, evitando que a população do parasita se estabeleça. Além da praticidade, produtos com carência zero para carne e leite permitem o uso seguro em todo o rebanho, sem comprometer a produção.
A adoção de estratégias integradas de manejo, combinando monitoramento constante, controle químico racional e boas práticas sanitárias, é o caminho para uma pecuária mais eficiente e sustentável. Com medidas simples e planejadas, o produtor consegue preservar o desempenho do rebanho, reduzir custos e garantir maior rentabilidade ao longo da safra.
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